quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Déjà vu

É...é preciso coragem...
Coragem e um largo sorriso pra
enfrentar o que te faz choarar...
Não um sorriso falso, mas um sorriso
irônico, um sorriso que sabe que
as coisas vão melhorar, e se não
melhorarem, ao menos a tristeza me
viu sorrir...
Não há nada que me provoque, não
a nada que tire meus olhos do que meu
coração tanto almeja....
Não me rendo ao cansaço, não
me rendo a monotonia e nem
ao descaso.
Pois se tudo carrego uma lição,
das tristezas contarei histórias, e dos
sorrisos farei o desfecho de um livro.
E quando os dias felizes vierem,
vou abraçar o mundo, e com esperaça
e com a língua afiada, vou satirizar
os dias em que não conseguia enxergar
o sol entre as nunvens...
E vou fazer minha companheira minha
liberdade, liberdade de escolher as coisas
que me fazem bem, e que não maltratam
meu corpo. E que eu possa conhecer
sabores, cheiros e sons diferentes daqueles
que estou habituada a sentir.
E que cada vez eu fuja com grande agilidade
do conformismo, para não limitar minha vida
a sorte, e tão pouco ao azar, pois não sou merecedora
de coisa alguma, apenas vivo.
E quando a tristeza vier novamente,
que simplicidade me envolva e que
eu consiga enxergar a ultima
gota súbita de esperança.
E que os momentos me envolvam
em uma vitalidade plena, e que o abandono
não faça parte dessa plenitude.



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Déjà vu: é uma reacção psicológica, para por vezes tornar
um local mais acolhedor,
fazendo com que sejam transmitidas idéias
de que já se teve naquele lugar antes,
já se viu aquelas pessoas, etc..
O termo é uma expressão da língua francesa
que significa, literalmente, já visto.

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