Sem inspiração pra falar de sentimentos,
Confesso também, que ando sem vontade de senti-los.
Desgastada pelas circunstâncias, tenho acordado
todos os dias procurando um raio de luz em quarto
escuro: os meus pensamentos.
A insônia maltrata os apaixonados...
E lembro-me sem esforço de
palavras ditas na calada da noite,
as mesmas que pairam sobre meu travisseiro.
Um clima de nostalgia toma conta de mim,
e lembro que as mesmas palavras sussurravam
doces quando me foram ditas...
Tomo doses homeopáticas de espança,
apenas pra continuar seguindo.
Mas confesso é um tanto quanto difícil...
pois não posso mudar o que sinto.
Fecho os olhos(bem apertados) e penso:
-Ah! que eu não perca minha capacidade
de sonhar!
Porque nos sonhos as estrelas estão
ao alcance da minha mão, e neles as
promessas e palavras jamais morrem,
neles o amor é eterno.
Estou cansada de sepultar as coisas que amo.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Terra do nunca
Levaram meu coração,
não sei quanta falta ainda tenho
que sentir, quantas coisas ainda tenho
que ver ir embora pra longe de mim...
E o pior num frio e arrepiante silêncio.
Sofro a ausência e a indiferença, que
parte da boca calada e de provocações
invisíveis.
Se é raiva que me querem fazer sentir,
se querem arrancar essa energia do meu
peito, não vão conseguir.
Me debato internamente, choro e corro
pra lugar algum, mas nunca, nunca
desisto do que me move, minha
máquina de sonhos...
E isso meus caros, jamais vão poder
tirar de mim.
Vou aproveitar cada oportunidade como
se fosse a última, cada sorriso como
se fosse o último...
E então vou construindo aos poucos meu
castelo, e sempre me surpreendendo,
descobrindo que dentro de mim,
há mais daqueles que eu amei
do que eu supunha.
E então vou poder dizer que
a covardia não me parou, que das
palavras que ouvi, só absorvi
o que era bom, e das experiências
que tive descobri a beleza da feiura,
e não me contentei em viver apenas
a monotonia e a realidade repetitiva
e insana.
Porque por esse oceano de sentimentos
e sonhos, ainda vou atracar em terras
distantes e desconhecidas dos olhares
limitado dos pobres mortais.
não sei quanta falta ainda tenho
que sentir, quantas coisas ainda tenho
que ver ir embora pra longe de mim...
E o pior num frio e arrepiante silêncio.
Sofro a ausência e a indiferença, que
parte da boca calada e de provocações
invisíveis.
Se é raiva que me querem fazer sentir,
se querem arrancar essa energia do meu
peito, não vão conseguir.
Me debato internamente, choro e corro
pra lugar algum, mas nunca, nunca
desisto do que me move, minha
máquina de sonhos...
E isso meus caros, jamais vão poder
tirar de mim.
Vou aproveitar cada oportunidade como
se fosse a última, cada sorriso como
se fosse o último...
E então vou construindo aos poucos meu
castelo, e sempre me surpreendendo,
descobrindo que dentro de mim,
há mais daqueles que eu amei
do que eu supunha.
E então vou poder dizer que
a covardia não me parou, que das
palavras que ouvi, só absorvi
o que era bom, e das experiências
que tive descobri a beleza da feiura,
e não me contentei em viver apenas
a monotonia e a realidade repetitiva
e insana.
Porque por esse oceano de sentimentos
e sonhos, ainda vou atracar em terras
distantes e desconhecidas dos olhares
limitado dos pobres mortais.
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