segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Reflexo

Se há uma palavra que pode titular o que sinto
nesse exato momento seria angústia...
Tenho tanta sede de lutar pelo amor, por aquilo
que acredito e que realmente quero viver, que
esqueço que não se constrói nada sozinho.
E insegurança e incerteza te fazem caminhar como
um cego em meio a precipícios.
Hora os teus sonhos te empurram lá em cima
e hora sua realidade te puxa pra baixo.
Acho que em meio as batalhas que travei
e que travo, não retiro meu coração de nenhuma
delas, e as vezes meio machucado e cansado
ele pestaneja. E quando parece que ele
vai desistir e apenas aceitar o destino, que
tanto insistem em impor a ele, ele
recebe uma injeção de esperança
e a máquina dos sonhos começam a funcinar
novamente.
As vezes é meio aflitivo em pensar que sua
felicidade está em sua mão e que seu amor pode
ser medido com um problema que parece
ser imensamente maior ao que se carrega.
O fato é que isso não é uma disputa ou uma
corrida pra ver quem chega na frente, aprendi
que na vida não se diputa com os problemas
e sim aprende a resolvê-los de maneira que os encare
olho no olho, e por mais dolorido que
isso seja, conseguir vivê-los te torna grande.
O explendor de viver está nas simples relações
que tempo se encarrega de colocar diante de você.
Ter um encontro com com espelho, reflete uma
imagem que só você pode decifrar e entender,
e é isso que nos torna únicos e totalmente responsáveis
pelo que somos e o que iremos ser.
E é somente isso que nos difere uns dos outros.
Tornar-se Ser é o que faz os grandes heróis, alguns
da humanidade outros da própria história.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Uma parábola árabe

" Havia um rei, que um dia decidiu que
sua filha precisava se casar. Então
o rei anunciou por toda cidade que o rapaz
que conseguisse comer 50 Kg de sal, seria
o afortunado noivo.
Todos os rapazes solteiros da cidade logo
começaram a uma fazer fila diante do
saco de sal,mas todos que tentavam logo
caiam...alguns morriam, outros passavam
mal na segunda colherada. E assim foram
10,50, 100, 200...
Até que um simples rapaz, chegou na
frente do saco de sal, e apenas com o dedo
indicador, provou o sal e gritou ao rei que
assistia a tudo:
- Pronto! Comi os 50 Kg de sal!
Então intrigado o rei lhe
lhe perguntou:
- Mas rapaz, você apenas provou do sal,
como se acha acha merecedor da mão de
minha filha?
E o simples rapaz lhe respondeu:
-Quem não consegue se satisfazer com
o pouco, jamais conseguirá se satisfazer
com muito.
Então o rei sorriu e disse:
-Preparem o casamento!"

Entendam como quiserem.





Obs: história contada pelo pai
de uma amiga, que é libanês.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Fechar os olhos

Não dá pra obrigar ninguém a gostar, ou não
A dizer, ou não
A sentir, ou não...
Não se pode determinar sonhos...
As ruas do coração são incertas,
escuras e em certos momentos
se dividem em duas vias...
E em certos momentos sinto
que os sentimentos reagem
um bebê, que brinca de encaixar
formas, e insiste em colocar o quadrado
na bola...
Ou se sonha alto de mais,
ou a realidade te arrasta pelo chão...
Mas entre desistir e aceitar
meu destino...prefiro sonhar e
lutar pelos sonhos...
Pois são eles que ainda fazem meus pulsos
pulsarem, e de alguma forma
ainda mantem o brilho dos meus olhos.
Entre os sonhos ou mais nada...
Assim vou seguindo meu caminho.